Uma das questões mais procuradas na vida terrena é o sucesso. Este, portanto exige sacrifícios que podem ou não valer a pena de imediato, suas consequências podem impactar famílias, a saúde e a paz de espírito. Desta forma, cada atividade desempenhada, deve procurar o equilíbrio na vida pessoal, espiritual e profissional.
Paul portanto, um homem branco, jovem e europeu, não pensava no equilíbrio das coisas. Saiu de sua casa pobre no burgo (A palavra vem do latim burgus, que significa "pequena fortaleza, povoado" que, pelo germânico burgs, ficou cidadela fortificada. Em alemão a palavra Burg é associada a construções mais antigas e fortificadas, e a palavra Schloss é associada aos palácios e châteaux construídos na Europa no final da Idade Média.) para viver uma aventura na Capital de seu País, Londres na Inglaterra. Sua vida era pobre, mas era tranquila e não faltava o básico, mas o rapaz queria dar muito mais para sua família, ouvia histórias sobre carroças sem cavalo e pessoas que aprendiam coisas maravilhosas e ganhavam muito dinheiro na capital. Mesmo herdando as terras de seu pai, e não passando grandes necessidades ele imaginava um futuro melhor e mais promissor com a família. Seu destino estava se articulando para pertencer à grande revolução industrial de sua época, e o homem não sabia o preço a se pagar por aquilo tudo. A esperança, a energia motriz de conquistar bens e dar conforto material à família, fazia centenas de homens, mulheres e crianças caminharem firmes para a capital.
Portanto, de outro lado, alguns industriais de elite esquematizavam a forma mais lucrativa de agregar mais e mais trabalhadores. A estratégia deles (aliados à intuição das trevas) era fomentar informações de sucesso, promover alguns trabalhadores para serem chefes e treiná-los muito bem, para que a grande massa se enchesse de esperanças e se escravizasse facilmente ao processo industrial. O plano das trevas era perfeito, mover a ganância e a necessidade humanas para atrasar sua evolução espiritual e bloquear o conhecimento interior, acabar com as filosofias, o ócio artístico, nem os estudos mais avançados pareciam importantes. Apenas o imediato era valorizado pelas massas, num intenso querer de bens e serviços, a necessidade era criada, e nem sempre existente, e a mola mestra das lideranças sombrias na Terra e no mundo espiritual inferior era promover cada vez mais a necessidade de ter, sem a consciência espiritual do ser.
Enquanto este movimento brusco se fazia nas indústrias, que não tinham o pudor de escravizar crianças e destituir direitos às mulheres, formando uma energia negra e pastosa por toda a cidade londrina, os protetores espirituais chegavam em massa, angustiados e tristes, com seus pergaminhos de projetos reencarnatórios falindo. Eram crianças que deveriam ser artesãs e constituir família com saúde, que morriam antes da hora, eram maridos que tinham AVC, e deixavam suas esposas escravizadas pela indústria, passando necessidades. Eram escolas de arte fechando e desmotivando a construção filosófica para a evolução das mentes. Milhares de espíritos de luz se reuniam, num movimento tão intenso quanto o do mecanicismo.
Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.
Então veio a grande luz do mestre Jesus, reuniu todos os projetos espirituais do plano astral superior, escalou seus missionários e disse:
" Afastai meus enviados na Terra, desta energia de escravidão do trabalho e começa agora a terceira revelação! Está na hora do planeta acordar para os valores da alma e não temos tempo a perder com excessos ambiciosos das trevas!"
Animados com as autorizações celestes de grande hierarquia espiritual, os anjos da guarda provocaram doenças nas crianças escravizadas que eram missionárias do cristo, afastando-as para conventos onde boas almas substituiriam suas mães, avós e tias. Inspiraram vários países para uma uma revolução filosófica, mas foi na França, onde a tradição da educação, da sabedoria e do conhecimento universitário ganhou forças. E aconteceu um grande cataclisma de fenômenos espirituais, eram mesas girando e uma avalanche de manifestações espirituais que assolaram medo, curiosidade e entretenimento na elite. Era necessário que a elite começasse a se preocupar com o invisível, com a espiritualidade, com a filosofia e a religiosidade verdadeira. As madames, os industriais e os grandes pensadores precisavam entrar em equilíbrio de energias para não destruir o grande projeto da TERCEIRA REVELAÇÃO ESPIRITUAL: A Doutrina dos Espíritos estava nascendo.
Quando o espiritismo foi publicado, nas revistas e livros de Allan Kardec, o foco das trevas reduziu bastante, uma legião astral inferior parou de escravizar as pessoas do mundo, e perdeu forças. A escala de mortes e falecimentos prematuros no mundo espiritual diminuiu, porque as pessoas começavam a ter medo desse mundo espiritual que não imaginavam ser bom. Os pensamentos do mundo industrial foi reduzindo até chegar a um ponto de equilíbrio mais aceitável para os padrões da Terra em desenvolvimento moral, e hoje as pessoas tem vários meios de construir conhecimento.
Portanto, mesmo depois de dois séculos, praticamente, os planos das lideranças trevosas não param de trabalhar. Ainda promovem energias de escravidão mental por meio do consumismo desenfreado, destruindo, todos os dias, famílias, saúde e equilíbrio espiritual por meio da mídia de massa.
A globalização, a priori era uma ideia interessante de se promover a comunicação entre pessoas de todo o mundo, mas a massificação sem base filosófica moral, gerou os desequilíbrios na atmosfera física e espiritual da Terra. O efeito estufa, a destruição da camada de ozônio, as queimadas das florestas, as construções arranha-céus, a poluição do ar, dos rios e oceanos. Tudo perfeitamente arquitetado pelas piores lideranças anti-crísticas desencarnadas para provar que suas revoltas contra o exílio de seus mundos e suas vindas para a Terra não eram aceitas.
O objetivo sombrio de destruir o planeta que eles odeiam por estarem exilados do conforto e dos vícios que existiam em seus mundos, passaram a influenciar líderes encarnados a terem cada vez mais bens e serviços. Dinheiro, dinheiro e dinheiro, eram os valores magnetizados pelos revoltados infantis espirituais. Que se recusavam a reencarnar num mundo quase primitivo e cheio de gente pouco inteligente. Cheios de conhecimento, mas desprovidos de amor, esses irmãos todos os dias sentem o desespero do re-exílio.
Sim, porque muitos não aproveitaram a oportunidade evoluir junto com o planeta e promoveram mais discórdias, mais agressividade, mais doenças, mais destruição em massa. Como adolescentes repetentes da escola que vão repetir novamente as provas, influenciam desvairadamente seus comparsas de muitas eras, nas encarnações sombrias do crime, da sexualidade desregrada, das drogas cada vez mais tóxicas e hipinóticas e querem que a maioria das pessoas, sejam também conduzidas por falsos cristãos. Que promovem o preconceito, a intolerância, a hierarquia e a hipocrisia.
Por este motivo irmãos, que Charles Chaplin foi motivado a reerguer a arte na Terra. E isso que motivou Paul a repensar sua vida, a não se deixar levar pelos mecanismos de exploração desumana e buscar outra fonte de trabalho. Antes que ele perdesse a oportunidade de evoluir conforme os planos de Deus para sua vida, que era manter sua saúde, sua família e se espiritualizar, como muitos anônimos amados pelo Pai.
Veja a vida de Charles Chaplin: https://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin
UMA HOMENAGEM A ESTA GRANDE ALMA!
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